Duas garotas desapareceram há 40 anos e só agora toda a verdade por trás do caso veio à tona

29 de maio de 1971. As alunas do ensino médio Cheryl Miller e Pamela Jackson estavam a caminho de uma festa de fim de ano quando os amigos que elas estavam seguindo viraram em uma rua errada. Eles logo deram a volta, no entanto, quando verificaram o retrovisor, os faróis do carro de Cheryl e Pamela haviam sumido. Dessa forma, as autoridades locais começaram a investigar o caso imediatamente. Apesar de vários anos de busca, eles não encontraram vestígios daquelas meninas desaparecidas. Muitos rumores circularam por aí sobre o destino de Cheryl e Pamela, porém, as respostas vieram à tona só após algumas décadas.

Mais cedo naquele dia

No início da investigação, as coisas não se encaixavam. De acordo com os amigos que estavam na frente das garotas, nem Cheryl nem Pamela haviam bebido antes de entrar no carro; elas realmente estiveram com a avó de Cheryl no hospital antes de se encontrarem com o grupo.

Sem sinal

Além disso, não havia nenhum sinal de acidente na área onde as meninas desapareceram ou quaisquer outras pistas que indicassem que haviam saído da estrada - era como se elas simplesmente tivessem desaparecido no ar.

Jovem e rebelde

Na zona rural de Dakota do Sul no início da década de 1970, contudo, casos de adolescentes desaparecidos não eram motivo para grandes mobilizações iguais as que vemos hoje em dia. Com os comportamentos rebeldes dos anos 60 sendo passados à juventude daquela nova década, muitos jovens desaparecidos foram simplesmente considerados como tendo feito as malas e ido para Califórnia.

Nada para se preocupar

"Naquele período, se um adolescente desaparecia, era bem mais provável que ele fosse um fugitivo", lembrou o antigo assistente do xerife do condado de Clay, Jim Rowenhorst. "Não era muito comum ouvir falar de crianças sendo sequestradas. Simplesmente não era algo que causava preocupação na zona rural de Dakota do Sul".